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Nesta quarta-feira, dia 25/3, comemora-se a Data Magna do Ceará, instituída por lei publicada no Diário Oficial do Estado em dezembro de 2011. A data celebra o marco histórico do fim da escravidão no Ceará, a primeira província brasileira a libertar os escravos, em 25 de março de 1884 – quatro anos antes da abolição da escravatura em todo o Brasil.

As referências ao tema, no Ceará, têm início com o próprio Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado. Inaugurado em julho de 1970, o Palácio sediou a administração estadual até 1986. Uma história retomada em março de 2011, com a reinauguração do palácio como sede da administração estadual.

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado e um dos maiores complexos culturais e artísticos de todo o Brasil, também presta homenagem, em seu nome, a um dos maiores personagens envolvidos na luta contra a escravidão no Ceará: Francisco José do Nascimento, também conhecido como Chico da Matilde como o Dragão do Mar, pescador que lutou contra o tráfico de escravos no Ceará.

Francisco José do Nascimento, o Dragão do Mar, nasceu em Canoa Quebrada, Aracati, Ceará, em 1839, e faleceu em Fortaleza, em 1914. Foi nomeado prático da Capitania dos Portos, em 1874. Conviveu com o drama do tráfico negreiro e envolveu-se diretamente na luta pelo abolicionismo.

Uma de suas atitudes heróicas foi o fechamento do Porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos para outras províncias. Em 1882, sob sua liderança, os jangadeiros cearenses abriram as velas de suas embarcações, na recepção do famoso abolicionista José do Patrocínio. O Dragão do Mar ajudou na libertação de escravos na então província do Ceará, em 1884, quatro anos antes da abolição da escravatura no país.

“No porto do Ceará não se embarcam mais escravos” é a frase atribuída ao Dragão do Mar que se notabilizou para a história. O jangadeiro também é homenageado em uma estátua localizada no piso térreo do Centro Dragão do Mar. Diariamente centenas de cearenses e de turistas se aproximam para registrar uma foto com a estátua, conhecendo também um pouco mais sobre a história de Chico da Matilde.

FONTE: ceara.gov.br

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